Estrelando
Grant Gustin, Jesse L. Martin, Danielle Panabaker, Carlos Valdes, Candice
Patton, Tom Cavanagh e Jonh Wesley Shipp (o Flash da série dos anos 90).
Bom,
quer saber leia daqui pra frente, mas cuidado com Spoilers.
Se
você está aqui é por que quer saber então, já sabe que tem spoiler.
A
série começa com a narração do herói e é
contada na forma de flashback (Flash..back.. sacou?): família Allen feliz e
satisfeita em sua casa, após uma briga (leia-se apanhar) do Barry Allen contra
os valentões do colégio. Quando ele recebe uma lição de moral que irá guiar sua
vida toda “Um coração bondoso é melhor do que pernas velozes” da sua mamãe. “Grandes
poderes vem com grandes responsabilidades” outra vez...
A
noite um barulho acorda Barry que vai até a sala e vê a mãe dele cercada de
raios e quando ele tenta chegar perto dela, do nada, ele está longe de casa.
Até
aí, qualquer um que conheça um pouco da historia do Flash sabe que se trata do
único vilão da galeria dele que não é uma piada completa, o Flash Reverso ou
Dr. Zoom. A mãe dele é assassinada, então ele é criado pelo amigo de seu pai, o
Detetive West (Jesse L. Martin) e sua filha Iris (Candice Patton).
Só
pra adiantar a vida de todos, Barry gosta da Iris e ela o coloca na friendzone.
Fim.
Barry
cresce e se torna um perito policial, parte cientifica com um olhar analítico para
descobrir as coisas (informações que ele descobre das pistas aparecem na tela,
como se você estivesse lendo a mente dele), mas é atrapalhado e meio bobão,
apesar de ser um gênio. Não está diferente do que ele apareceu em Arrow.
Eles
estão rastreando pistas para achar dois assaltantes de banco, os irmãos Mardon.
E depois disso, vão para os laboratórios Star, onde vai rolar a demonstração de
um super Acelerador de Partículas ou coisa semelhante. A bolsa da Iris é
roubada por alguém, Barry vai atrás, apanha do bandido e surge um policial que
prende o ladrão, Eddie Thawne (Rick Cosnett) que foi transferido de Keystone e é o novo parceiro do Detetive West.
Eles têm que ir embora, por que o Barry
apanhou e prender o ladrão, e no noticiário começam a falar que o acelerador
está dando defeito.
Explosão,
raio cai no Barry Allen, explosão do avião que os irmãos Mardon estavam
fugindo. Barry em coma nove meses.
Ele
acorda nos laboratórios Star sendo tratados por dois cientistas, Cisco (Carlos
Valdes) e a Dra. Caitlin Snow (Danielle Panabaker), - eu acho que eles vão ser o
Fitz-Simmons dessa série - , e pelo criador do Acelerador de Partículas do Dr. Harrison
Wells (Tom Cavanagh), agora em uma cadeira de rodas.
Eles
falam sobre o que aconteceu, Barry corre um pouco descontroladamente, enxerga o
mundo lento, descobre que o Eddie e a Iris estão namorando, e do outro lado,
roubos a banco acontecem por alguém que cria tempestades e furacões dentro dos
bancos. Um dos irmãos Mardon, Clyde, se tornou um meta-humano (sim, eles usam
essa expressão), ele virou o vilão Mago do Tempo (não é aquele reloginho que o
Yugi usava nos duelos), mas não assume o nome.
Quando
Barry tenta impedir Clyde de fugir eles causam um acidente e uma pessoa morre.
Barry fica revoltado com isso, o professor Whells mostra que existem mais meta-humanos
criados pela explosão (somebody saaaavveeee mmmeeee) e diz que Barry não é um
herói e sim um cara atingido por um raio, então Barry sai correndo pra Keystone
e conversa com o vigilante Oliver Queen (que deveria ser o Arqueiro Verde, mas
é só o Batman com um arco), que fala sobre ser um herói e inspirar as pessoas e
que ele deve usar uma mascara.
Barry
volta decido a parar Clyde, e Fitz...Cisco e Snow ajudam ele com os equipamentos
do laboratório, uma roupa experimental que seria usada para os bombeiros
resistente a calor e atrito, mas que – igual no Batman – é cara demais para ser
usada por um simples bombeiro.
Os
policias West e Thawne chegam no esconderijo de Clyde que começa com mania de
ser um deus e decide destruir a cidade, mas Barry chega e tenta impedir o
furacão de Mardon correndo na direção oposta a força do vento. Primeiro
ele falha, mas aí vem o Professor Whells e dá aquele incentivo pro Barry (“Você
consegue, você pode ser um herói, eu estava errado.”) e ai o Flash corre
conseguindo parar o furacão.
Não
sei por que, mas quando ele para de correr ele está sem a máscara, e o Clyde
saca uma arma e para dar um tiro no Flash, enquanto eles fazem um duelo de bravatas:
Clyde:
Então tem mais alguém igual a mim...
Flash:
Eu não sou igual a você.
E
antes dele atirar o policial West que viu tudo mata o bandido e vê que Barry se
tornou “algo impossível”. Novamente, a única explicação de ele estar sem
máscara é para que o policial o visse e criasse aquele vinculo “Gordon e Batman”.
A
história termina com a conversa entre o West e Barry sobre o que aconteceu com
a mãe do herói e Barry vai até a cadeia visitar seu pai.
Depois
mostra o Professor Whells entrando em uma sala secreta e ficando de pé, olhando
um jornal com uma manchete sobre o Flash datado de 2024. “Desaparecimento do
Flash desencadeia crise”.
Ok,
então até aqui isso resume o episodio. Além de tudo isso, existe algumas
coisinhas escondidas:
Eddie
Thawne é o alter-ego do Flash Reverso. Quem conhece sabe que ele veio do
futuro, então não dá pra saber se o Flash Reverso será realmente o Dr. Whells
ou o policial. A Dra. Snow é o alter-ego da vilã Nevasca. Se você assistia o
desenho da Liga da Justiça no SBT você conhece ela. Mas, não se sabe se ela vai
virar a vilã.
Uma
jaula destruída tem uma placa escrita “Grood”, então, isso significa que um dos
vilões da galeria do Flash (que é composta quase inteiramente por piadas) o
Gorila Grood irá aparecer na série.
Eles
fazem a medição da velocidade do Flash em uma pista de decolagem que pertence a
Ferris Air, o que significa que o universo do Lanterna Verde está presente
neste mundo.
"Crise" se você conhece o universo DC sabe que é algo que costuma chacoalhar todos heróis da editora. Então, talvez eles reproduzam alguma das Crises que já aconteceram nos quadrinhos na série.
Atrito
e fricção aparentemente são coisas que não existem. Já que ele corre e as
roupas dele continuam inteiras. Acho que só depois de um tempo ele se lembraram
disso e na cena da corrida para Keystone a jaqueta dele pegou fogo, mas depois
o resto era completamente invulnerável à fricção. Eu não sou o cara mais
entendedor de física para saber o quanto ele teria que correr para que a roupa
dele começasse a pegar fogo, mas eu acho que uma corrida de 900 km em super-velocidade
afetariam uma calça jeans.
De
resto à série provavelmente se tornará um novo Smallville, por que a quantidade
de pontos em um mapa que mostra as pessoas afetadas pela explosão do Acelerador
de Partículas. Tudo também parece que irá se tornar mais um filhote do Batman
de Chris Nolan, com as cenas do Flash sempre a noite. Parece que nada pode ser
de dia nas séries da DC Comics.
Claro
que por ser um piloto, muita coisa “bobinha” acontecendo, muita encheção de
linguiça e muitos diálogos clichês, que não seguram uma série por muito tempo, são
coisas que funcionam em filmes, por que os filmes acabam em duas horas, mas em
uma série que pode durar anos ficar no ritmo de “você consegue, você é um herói”
cansa rápido.
A DC perdeu muito tempo em relação a unir seus heróis e agora parece que estão correndo atrás disso, enchendo o filme que deveria ser do Superman de heróis e agora, ligando diversos universos na série do Flash.
Claro
que isso é a minha opinião e fique a vontade para discordar, mas, essa mistura de
Smallville com o meta-humano da semana com Dark Knight tudo no escuro, talvez
agrade apenas aos fãs da DC.
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